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O ministro do Planeamento e Infraestruturas reafirmou o objetivo do atual Governo de relançar o Construção e Obras Públicas. Para tanto, anunciou na Tektónica 2016, entre novos investimentos e outros recentemente divulgados, mais de 4 mil milhões de euros em trabalhos para o Setor, que considerou “essencial para a modernização do País e para a melhoria das condições de vida dos seus cidadãos”.
No seu discurso de abertura das “Jornadas Tektónica da Construção Sustentável na Lusofonia”, Pedro Marques, atendendo à “importância significativa do Setor, em termos sociais e económicos em Portugal e à competência e qualidade reconhecidas pelo Mundo que permitiram a sua consolidação no exterior, mas já não são suficientes para compensar a crise interna”, quis “partilhar” com os presentes as “propostas de desenvolvimento que o Governo tem para

os próximos anos”.
Assim, o governante salientou em primeiro lugar os investimentos na ferrovia, no montante global de 2 mil milhões de euros até 2020/21, e que implicam a intervenção em cerca de 40% da linha ferroviária nacional. Neste âmbito, destacou os trabalhos nos troços entre Minde e Viana, no valor de 22 milhões de euros, e entre Alfarelos e Pampilhosa, no valor de 100 milhões de euros, ambos inseridos nas obras de Modernização da Linha do Minho.

 

400 milhões para o metro e 450 milhões para a saúde, educação e património

Para as redes do metropolitano de Lisboa e do Porto, o ministro apontou um investimento, que “vai para além de 2020/22, de 400 milhões de euros e “cuja definição e detalhe serão apresentados em breve pelo ministro do Ambiente”.
Após uma breve referência aos investimento programados para as áreas da Reabilitação Urbana e da Eficiência Energética, nomeadamente através do “Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado”, do “Casa Eficiente”, e que entre dotações orçamentais, investimento privado, fundos comunitários e outros programas, como o é o caso do “Plano Junkers”, ascenderão a “mais de dois mil milhões de euros”, Pedro Marques anunciou ainda o arranque para breve de um outro programa de trabalhos nos setores da saúde, educação e património cultural, no montante de 450 milhões de euros.
Por detrás de todas estas “propostas”, estão objetivos como “diminuir a pegada ecológica”, mas também “recuperar o Setor e o emprego nesta atividade tão importante para a coesão económica e social do País”, afirmou Pedro Marques, concluindo que “o País precisa do Setor e o Governo tudo fará para estar ao nível das suas expectativas”.

Fonte:jornaldaconstrucao.pt

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